O poder do minimalismo nos negócios e na vida

Antes de mais tenho de confessar que neste momento ainda não consegui implementar o minimalismo, mas tenho uma grande admiração pelo conceito.

A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. IN Wikipedia

Desde que me conheço que lido mal com a rotina e sou um bocado caótica com os papéis. Para agravar a situação, tenho um fascínio por material de escritório, blocos, cadernos, post-its e livros. A minha tendência para acumular é enorme e luto muito para combater essa minha característica.

Eu queria muito ter a minha secretária sem papéis e o meu email perfeitamente organizado mas isso é uma daquelas coisas que figura de forma perpétua na minha lista de coisas que eu quero fazer.

Ainda pensei em limpar a secretária de propósito para a fotografia do post, mas depois achei que era melhor não… qual o interesse?

Em vez disso, partilho uma fotografia do fim-de-semana na Barragem de Santa Clara, no Alentejo, onde é possível recarregar baterias longe de tudo, a contemplar a Natureza e a pensar que a vida pode ser mais simples, mais minimalista.

Muitas vezes não estamos dispostos a abdicar de certos confortos da vida moderna, mas a troco de quê? Horas em filas para ir para o trabalho, shoppings apinhados de gente stressada e mal-disposta? Sem tempo para estar com os filhos, para lhes podermos comprar tralhas, quando a imaginação das crianças é fértil a inventar brincadeiras…

No trabalho: o minimalismo ajuda-nos a manter foco na era da distração

Só me apetece limpar a mente para deixar fluir a criatividade. As profissões da criatividade são complicadas… Preciso de ter tempo para pôr em prática a visão que tenho para o negócio e para tenho de tornar conscientes as opções que tomo.

Tenho de prescindir de muitas coisas que me distraem dos meus propósitos e de ter persistência para resistir aos estímulos externos que me desviam do caminho.

É por essa razão que as aplicações web que anunciam o foco têm razão de ser…

O pensamento «ai deixa-me ver se há novidades no Face…» devia ser banido à nascença. Quando dou por ela já lá estou!

Outra situação interessante é o multitasking… Há anos que tento registar o tempo que levo a fazer cada tarefa mas caio sempre na asneira de fazer várias tarefas ao mesmo tempo.

Cada vez que oiço dizer orgulhosamente que as mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, seria preferível que isso não acontecesse e que não houvesse necessidade disso. Perde-se muito na eficiência.

Em casa,

Uma das coisas que tenho tentado fazer é simplificar a própria casa, acumulando e comprando menos menos coisas. Para mim, as tarefas domésticas devem ocupar o mínimo de tempo possível com o máximo de eficiência. Não me ocorre nada mais aborrecido.

Um dia, quando avaliarmos o que fizémos na nossa vida vamos recordar os momentos que passámos com as pessoas de quem gostamos e pelas nossas ideias e sonhos colocados em prática ou por termos uma casa cheia de coisas/tralhas? Eu não vivo para a casa e ela consome-me mais tempo e cérebro do que aquilo que eu quero.

Será que um empreendedor passa pelos mesmos dilemas que uma empreendedora? Sim, deixemos de lado o politicamente correto, as estatísticas confirmam que as mulheres portuguesas ocupam muito mais tempo em trabalho não remunerado do que os homens. Minimalismo em casa? Sim, por favor!

Nos meus tempos livres,

Acompanho blogs sobre o minimalismo, como o Be more with less da Courtney Carver ou o Zen Habits, do Leo Babauta e leio livros práticos, do género «A Arte da Simplicidade», de Dominique Loreau.

A caminho do minimalismo ou a tentar minimizar o caos… aqui vou eu!

Gostaria de saber a sua opinião sobre o minimalismo. Já pensou em simplificar a sua vida ou está satisfeito?

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