Qual é o conteúdo que te agarra e não consegues deixar de ver? Aquele que te diz alguma coisa, que te toca de alguma forma.
Como já desenvolvemos uma certa imunidade aos gatilhos verbais, visuais, sonoros. Podemos até parar de fazer scroll quando vemos algum conteúdo fora do comum mas, como ser humano já acusamos cansaço de tanto estímulo.
Mas o que é Conteúdo Autêntico?
Referimo-nos a conteúdo em texto, imagem ou vídeo que seja inédito, inovador e fundamentado na pesquisa, vivência e análise pessoal do autor.
Como integrar e equilibrar a autenticidade na estratégia de marketing?
Sendo intencional e contextualizando cada peça de conteúdo. Ser intencional significa que cada história que partilha e cada momento pessoal que revelas tem um propósito claro na tua estratégia de marketing.
Qual a diferença entre conteúdo autêntico e pessoal?
Mostramos uma parte seleccionada da nossa vida, se isso ajudar quem está do lado de lá a sentir-se identificado/a.
Conteúdo autêntico não significa expor a nossa vida privada. Antes de publicar devemos pensar que objetivo de negócio esta partilha pessoal serve como é que esta experiência ajuda o meu público-alvo.
Se for conteúdo genérico ou copiado de outra pessoa, de forma consciente ou inconsciente, o nosso cérebro (ou o meu, pelo menos) acaba por adicionar uma nota mental em relação àquela pessoa / entidade: muita parra e pouca uva.
Em estatística, moda é o valor que aparece com mais frequência, ou seja, que se repete e é mais comum.
A minha tese é que o conteúdo autêntico é a melhor aposta para qualquer marca porque é aquele que é mais fluído de criar e o mais difícil de copiar. Cada marca é uma combinação única de elementos.
Conteúdo autêntico vale ouro
Qual o modelo de negócio que estou a seguir: influenciador ou especialista?
O conteúdo autêntico transforma o especialista no Guia de confiança que Donald Miller descreve no Story Brand, que é quem já enfrentou os desafios do herói (cliente).
Mostra conhecimento de causa. Na minha história e sei os desafios que tive de ultrapassar para chegar a um certo resultado, conheço o meu público-alvo e falo sobre temas de interesse comum. Nunca me falta assunto de conversa, certo?
Com o conteúdo autêntico é assim. As palavras são como as cerejas.
Crio conexão emocional e empatia. Sei de cor as emoções e as soluções que encontrei para os ultrapassar. Mesmo com inseguranças ou sem me apetecer.
Opto por focar a minha comunicação no processo e nos resultados. Isso transmite identificação e confiança a quem procura ajuda.
Defino limites de forma consciente. Escolho o que mostro e defino o que não faz parte da comunicação da marca. Não sou obrigada a nada.
Comunicar a Missão, Valores da marca e visão: ao falar dos valores em que acredito, conecto-me com pessoas que estão alinhadas com a minha marca e crio comunidade.
Partilhar momentos do dia-a-dia com o devido contexto. Tento não exagerar nos momentos de backstage porque o meu modelo de negócio não é o de influenciador, mas sim um negócio de serviços.
Se não és influenciador/a (e mesmo assim, tenho dúvidas), pensa sempre: esta informação contribui positivamente ou não acrescenta valor? Ajuda a conectar-me com as pessoas que sirvo?
Menos perfeccionismo: as pessoas conectam-se com pessoas reais, como tu e eu.
Posicionamento é fundamental em Marketing
O conteúdo autêntico é a melhor forma de materializar o posicionamento da marca por isso é uma forma de estar e não uma moda passageira.
Desejo que este o conteúdo autêntico e com estratégia seja uma moda intemporal e não uma trend. Que seja mais usado por criadores de conteúdo e empresas.
Estamos todos cansados da falta de originalidade na comunicação e de conteúdo genérico sem alma. Aquele que mesmo depois de bem espremido não sai nada.
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