Fazer uma lista do que realmente gosta e é importante para si é um passo para tornar conscientes alguns desejos e, quem sabe, aproximar-se mais da sua concretização. Todos os especialistas em desenvolvimento pessoal e organização afirmam que escrever sobre os nossos objectivos nos ajuda a alcançá-los, sejam eles profissionais ou pessoais.
Foi o que eu fiz. Vale a pena parar para pensar de quem é a vida que andamos a viver. Ela é imposta externamente pelas outras pessoas? Acha mesmo que tem de ser assim?
Proponho que faça uma lista das coisas que gostava mesmo de realizar, a sua lista principal de objetivos.
Pegue numa folha de papel A4, escreva «Lista Principal» no topo e comece a escrever, sem ter preocupações em balizar no tempo.
E que tal ser você a ditar as regras da sua vida?
Lista principal
Preencha esta lista pensando no que gostava de fazer, sem especificar prazos. Pode colocar 20 a 30 projetos na primeira lista, nas várias áreas da vida: pessoal, profissional, relacionamentos e qualidade de vida (inspirado na Roda da Vida).
Escolha um dos projetos e realize ainda hoje uma pequena acção (daquelas que tem vindo a adiar).
Qual é a sensação que fica, depois de concluída a tarefa?
Crie bons hábitos que lhe permita alcançar os seus sonhos, passo a passo. Leu o livro Atomic Habits, de James Clear? Vale a pena.
Valorize os seus sonhos
Segundo li no blog da psicóloga Cláudia Morais, «desvalorizar os nossos sonhos é meio caminho andado para que, mais cedo ou mais tarde, descarreguemos a nossa frustração nos ombros de alguém».
Culpar os outros ou vitimizar-se não é solução para ninguém. Viver em função das outras pessoas traz ressentimento.
Temos de seguir os nossos sonhos e recomeçar as vezes que forem precisas. Vão surgir obstáculos, seguramente. Aceite as falhas como fonte de aprendizagem.
A história dos seus pais e avós não tem de ser a sua
Os meus avós foram pessoas do campo. Passaram uma vida de trabalho sem nunca ter férias porque havia sempre tarefas para fazer e cuidar dos animais.
O facto de terem trabalhado para que os seus filhos estudassem fez toda a diferença nas vidas dos filhos e netos. Merecem toda a minha admiração por isso. O 25 de Abril trouxe uma revolução social e actualmente esperamos mais da vida.
Hoje, de uma forma geral, uma criança tem tudo o que o dinheiro pode comprar. As vidas são muito exigentes e o tempo é o recurso mais escasso, devido aos múltiplos pedidos de atenção que nos rodeiam, por um padrão de perfeição imposto socialmente. Será que precisamos mesmo de tantas coisas? E que tal começar a exercer o nosso direito a escolher?
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